O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Cáceres realizará a 13ª edição do Congresso de Etnobiologia e Etnoecologia (CBBE), entre os dias 10 e 14 de julho, de forma híbrida, sendo presencial no Câmpus de Cáceres e virtual por plataforma própria.
Com o tema ‘Etnobiologia no Brasil no desafio das fronteiras’, o evento terá abertura às 17 horas do domingo (10), ocorrendo nos demais dias nos períodos matutino e vespertino.
A carga horária certificada é de 40 horas.
O evento é realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE) e com o Laboratório de Etnobiologia e o Centro de Pesquisa de Limnologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal (Celbe Pantanal) da Unemat.
Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de julho, clicando aqui. As inscrições custam entre R$ 50 e R$ 350, dependendo da categoria do participante.
O congresso tem por objetivo evidenciar a importância e diversidade das áreas úmidas, em especial do Pantanal, áreas que sofreram nos últimos anos perdas históricas e que em alguns casos a real dimensão desses impactos ainda não é conhecida.
No Brasil existem centenas de povos indígenas e comunidades tradicionais, as quais estão representadas no estado de Mato Grosso por 78 comunidades quilombolas remanescentes certificadas e 43 povos indígenas com terras demarcadas e em processo de demarcação dos seus territórios. Também há os povos ciganos, povos de terreiros, comunidades tradicionais de pescadores artesanais, seringueiros e retireiros do Araguaia, comunidades tradicionais de morroquianos e comunidades locais de assentamentos rurais e de pescadores. Governos, universidades e sociedade civil interagem com esses grupos promovendo cooperação, apoio e parcerias que podem ser conhecidas, debatidas e compartilhadas.
O Congresso terá a participação de grupos sociais brasileiros da academia, povos e comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil e de governos federal, estaduais e municipais.
Em todas as mesas redondas haverá representantes de comunidades tradicionais ou povos originários. Esse formato trará visões desses diferentes grupos sociais que, em conjunto com professores e especialistas dos temas, poderão desenhar ações para defesa da cultura e do conhecimento tradicional.
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