A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que atualmente possui 26 programas de pós-graduação stricto sensu, contou com a participação do diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Paulo Jorge Parreira do Santos, no Workshop de Gestão da Pós-Graduação Stricto Sensu (Geposs). O evento está acontecendo em Cuiabá, até o dia 11, no auditório da Escola Técnica Estadual da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (ETE/Seciteci), em Cuiabá.

A palestra remota, sobre avaliação quadrienal, intitulada “O sistema de avaliação na Capes e o fortalecimento da pós-graduação” realizada pelo diretor Paulo Santos no dia 9, foi mediada pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unemat, professora Áurea Ignácio.

Paulo abordou os objetivos do Sistema Nacional de Avaliação da Pós-Graduação; as premissas que fundamentam a avaliação; os principais processos da avaliação que são a entrada por meio da Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) e permanência por meio da Avaliação Quadrienal dos Programas de Pós-Graduação; a dimensão do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e os papéis e responsabilidades dos atores envolvidos. Assim como citou os avanços recentes da avaliação que envolvem a Plataforma Sucupira, o Qualis Periódicos e a Ficha de Avaliação, além de mostrar dados referentes ao crescimento da pós-graduação no Brasil e, particularmente na Unemat.

O coordenador do programa de pós-graduação em Letras (PPGLetras) do câmpus do Sinop, professor Jesuíno Avelino Pinto, disse que a palestra foi esclarecedora nas questões que envolvem a avaliação quadrienal do processo de autoavaliação. “Achei interessante no sentido de que ele esclarece algumas alterações na ficha de avaliação quadrienal, que ainda autoriza o que pode ser feito a partir do TAC realizado entre a Capes e o Ministério Público. Isso é muito oportuno porque a gente está se preparando para o preenchimento do formulário Sucupira, para itens de coleta. E a forma como ele coloca a avaliação destacando muito mais a questão da qualidade em detrimento do quantitativo. Não que o quantitativo não seja importante, mas o fato de passar para os coordenadores elencar destaques de egressos, de produções científicas, entre outros, vai priorizar essa avaliação como qualitativa. Para o nosso programa que está no interior do estado, é muito importante saber que os nossos trabalhos serão olhados a partir da qualidade das nossas produções técnicas e bibliográficas”, comentou o professor coordenador do PPGLetras.

Jesuíno que está em fase de elaboração de proposta de um novo curso de doutorado em Letras para o câmpus de Sinop por meio do PPGLetras, contou ter sido bastante contemplado também neste quesito. “Me chamou bastante a atenção porque a gente pretende apresentar uma APCN para o doutorado. Na palestra, ele deixa muito claro o que realmente precisa ser contemplado nessas propostas. Principalmente, com a relação a fala dele sobre a correção de assimetrias da distribuição de cursos pelo país e até mesmo com relação a região Centro-Oeste. Então, você pode perceber que nos quantitativos que ele apresenta, o Centro-Oeste tem poucos cursos em relação as demais regiões, a mesma coisa Mato Grosso em relação a outros estados. do próprio Centro-Oeste. E isso foi justificando, fundamentando a nossa proposta, também”, concluiu Jesuíno.