A reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Vera Maquêa, assinou neste mês convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep Inovação e Pesquisa) para a implementação do Laboratório de Inovação Biotecnológica AraguaiaBiotech no câmpus da Universidade, em Nova Xavantina. Serão investidos mais de 2 milhões de reais sendo mais de 1,6 milhões pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) por meio da Financiadora e o restante em contrapartida pela própria Universidade.
A Unemat foi a única Instituição de Ensino Superior (IES) de Mato Grosso contemplada no edital Chamada pública MCTI/Finep/FNDCT/CT-Verde Amarelo – Laboratórios abertos de prototipagem e espaços compartilhados – 01/2022. Da região Centro Oeste do país foram contempladas apenas quatro IES, sendo as outras três do Estado de Goiás: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFGO), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica (PUC de Goiás).
O projeto proposto e coordenado pelo professor de Estatística no curso de Biologia da Unemat e doutor em Genética e Biologia Molecular, Joaquim Manoel da Silva tem por objetivo promover a consolidação do Sistema Estadual de Inovação, ao criar condições para o desenvolvimento de projetos inovadores nos segmentos de biotecnologia, genômica e ciências da vida. O projeto prevê a instalação do Open Lab de prototipagem completo, com uma área de 1.573 m², para desenvolver lotes piloto de produtos biotecnológicos de forma exclusiva e customizada.
“A missão do AraguaiaBiotech é acelerar o desenvolvimento de soluções e negócios em biotecnologia e ciências da vida para melhorar a vida das pessoas. Ao criarmos um ambiente favorável à inovação e ao empreendedorismo, por meio do laboratório AraguaiaBiotech seremos capazes de gerar soluções que atendam às demandas da sociedade, especialmente da região sul da Amazônia Legal. Este será o primeiro laboratório aberto de genômica e prototipagem da região e estenderá a sua atuação para empresas, startups e organizações já estabelecidas”, explicou Silva.
Entre as metas do projeto estão a criação e implantação do programa de mentoria em negócios biotecnológicos e o desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços, notas técnicas, recomendações técnicas, ensaios, entre outros. “O laboratório desempenhará papel estratégico no desenvolvimento da região do Araguaia, a qual possui grande demanda por um laboratório multisserviços em genômica e biologia molecular para atender a região amazônica, que é o maior ecossistema de fauna e flora do mundo”, declarou o professor.
AraguaiaBiotech - Laboratório de Inovação Biotecnológica será um hub de inovação, instalado dentro de um ambiente acadêmico de uso compartilhado e aberto para uso por estudantes, pesquisadores e startups além de micro e pequenas empresas inovadoras, equipado com ferramentas digitais capazes de desenvolver/produzir protótipos de forma rápida.
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