O documento “Manifesto pela vida, pela água, justiça climática e pela regeneração da terra” foi produzido e referendado durante a COP Pantanal, evento realizado em Cáceres, de 10 a 12 de novembro. CONFIRA AQUI O TEXTO NA ÍNTEGRA.
Para pensar o Futuro do Pantanal, mais de 6.000 pessoas de 57 municípios movimentaram a cidade de Cáceres, nesses três dias de COP Pantanal. Números tão gigantes quanto esse bioma:
2.700 participantes inscritos no evento;
1.000 crianças na Cop Mirin;
2.400 crianças atendidas na pré Cop Mirin, sendo 24 escolas da zona urbana e 6 da zona rural;

600 pessoas envolvidas pelo comitê popular do Rio Paraguai;

225 pesquisas apresentadas;
220 voluntários na organização;
Aprovação de 2 leis municipais: Lei nº 3.376, que institui o Dia Municipal do Pantanal, a ser comemorado em 1 de novembro e Lei nº 3.375, que institui o Dia Municipal do Rio Paraguai, a ser comemorado em 12 de novembro.
Carta do pantanal para ser levada para a COP 30.

DA CARTA DO PANTANAL À COP 30
A Carta do Pantanal foi referendada em Audiência Pública, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em Cáceres, nessa terça-feira (11.11). A partir da contribuição da comunidade, o documento apresenta o diagnóstico da atual situação, oportunidades para o bioma, compromissos, demandas e chamada para ação.
A Carta do Pantanal foi construída por mais de 500 vozes, entre comunidades tradicionais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pesquisadores, gestores públicos, educadores, empresas privadas e movimentos sociais. “A Unemat se faz protagonista neste processo, pois há anos desenvolve pesquisas de qualidade e relevância socioambiental, junto com os povos que habitam esta região”, disse a reitora Vera Maquêa.
“A carta traz o método do planejamento participativo para orientar o caminho da defesa do Pantanal, para que ele alcance a COP 30. Porque há necessidade de recursos financeiros, de articulação com o Governo do Estado, Governo Federal e instituições internacionais para que a gente dê conta de proteger esse, que é um patrimônio da humanidade”, destacou o deputado estadual Lúdio Cabral, durante a audiência.

Nesta quinta-feira (13.11), a Carta do Pantanal está sendo levada, por representantes da Unemat e movimentos sociais, para a Conferência do Clima (COP 30), em Belém, no Pará.
“Para a COP 30 e para os governos nacionais e locais, vamos apresentar as nossas demandas: que sejam implementados planos de mitigação e adaptação específicos para o Pantanal, que se crie um fundo internacional voltado à restauração ecológica e a regeneração do território e da esperança das pessoas em permanecerem vivas nossas culturas”, afirmou o professor e organizado da COP Pantanal, Ernandes Sobreira.

REALIZAÇÃO
A COP Pantanal foi realizada por quatro instituições que acreditam na ciência, na educação e no impacto coletivo: Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) e Impact Hub.
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