PUBLICAÇÃO

Editora Unemat lança quatro novos títulos

As obras podem ser baixadas gratuitamente

Por Danielle Tavares
26/09/2024

(Foto: Abner Miranda)

Editora Unemat divulga quatro novas obras que acabam de integrar o catálogo de 2024. Os livros estão disponíveis no formato e-book e podem ser acessados gratuitamente.

 

 

 

A literatura de Ricardo Dicke: múltiplas perspectivas 

Organizadora: Madalena Machado. Número de páginas: 257.

Resumo: Homenagem que os pesquisadores reunidos fazem à memória do escritor mato-grossense Ricardo Guilherme Dicke (1936-2008). Na ocasião em que a Unemat se mostra no cenário literário como a fiel depositária do acervo do escritor que contém não apenas suas obras de criação literária, sua biblioteca particular com quase 3.000 livros, objetos pessoais tais como o Diploma de Doutor Honoris Causa que Dicke recebeu da UFMT, documentos pessoais, cartas trocadas com inúmeros escritores, coleção de discos com músicas clássicas, materiais de pintura, manuscritos de obras já publicadas e outras inéditas, tudo isso ao alcance de pesquisadores agora em espaço próprio no Centro de Pesquisa da Pós-Graduação que abriga o Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (PPGEL), da Unemat em Tangará da Serra. No cenário emblemático das obras de Ricardo Dicke, Madalena Machado, além de demonstrar uma ampla visão do contexto sociocultural e literário em Mato Grosso, mergulha de olhos bem abertos nas profundezas da linguagem narrativa dickeana em estudos que marcam o romper da crítica mato-grossense.

 

O adeus às Veredas? Ruínas moderno-coloniais e a distopia socioecológica em MT a partir da Capital Colonial - Vila Bela 

Autor: Atílio Vivini Neto. Número de páginas: 362.

Resumo:

O presente livro, deriva de tese aprovada em junho de 2023 no Programa de Pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e elabora estudo interdisciplinar a partir de Vila Bela da Santíssima Trindade, ex capital colonial/imperial de Mato Grosso, que possui em seu território complexidades socioculturais e socioecológicas em tensão, que representam, em suas microdinâmicas locais e regionais, um pouco do que é reproduzido no Brasil de forma ampla e similar, com raízes históricas comuns. No processo de pesquisa, as artes, projetadas nas belas imagens incluídas e na poética que atravessa a escrita, tiveram papel importante e integrativo com os dados científicos. A metáfora de “Veredas” e seus icônicos buritizais, permeiam a fantasia, o imaginário dos capítulos e reflexões críticas.

 

Tecendo saberes por meio de língua(gens): (des)caminhos no ensino e na aprendizagem de português na região amazônica 

Organizadores: Leandra Ines Seganfredo Santos, Neusa Inês Philippsen, Shelton Lima de Souza e Albina Pereira de Pinho. Número de páginas: 321.

Resumo: Esta coletânea envolve cinco unidades do Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras em Rede (ProfLetras), Universidade Federal do Acre (UFAC), Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT/Araguaína), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat/Sinop) e Universidade Federal do Pará (UFPA), representando as que estão localizadas na Amazônia brasileira. Compõe a coletânea nove ricos capítulos que abordam distintas propostas de reflexões, a partir de uma interessante diversidade de perspectivas teórico-metodológicas. Este livro, com a diversidade de produções científicas, é uma obra de educação linguística e política para afirmar – e nunca é demais dizer o óbvio – que nas Amazônias também se produz ciência de qualidade para a melhoria da educação brasileira. Trata-se de mais uma ação do Grupo de Trabalho da ANPOLL – Estudos Linguísticos na Amazônia Brasileira – GT ELIAB.

 

Mabat Ãgũa: um coração de visitante observando os dizeres Zoró: a fauna brasileira 

Autores: Águida Aparecida Gava e Edilson Waratãn Zoró. Número de páginas: 378.

Resumo: O presente trabalho inquiriu sobre os termos da fauna brasileira, em língua materna para os animais conhecidos pelo povo Zoró, autodenominados Pangỹjej, família linguística Tupi-Mondé, e o papel desses animais e sua importância junto a eles. Para tal, a pesquisa realizou-se in loco na Terra Indígena Zoró (TIZ), localizada no noroeste de Mato Grosso, na região fronteiriça com o estado de Rondônia, entre os rios Roosevelt (leste) e o rio Branco (oeste), por intermédio de expedições entre os anos de 2014 e 2016. Foram coletadas informações sobre o termo de animal em língua Zoró, seu nome científico, o nome correspondente ao nome científico em inglês, o nome popular utilizado no Brasil, descrição Zoró com o significado semântico, valor sagrado, gênero; e histórias de antigamente (tempo mítico pangỹjej).


Assessoria de Comunicação - Unemat

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